top of page
Buscar

O REINO DA VIDA

  • Foto do escritor: Luisa Coelho
    Luisa Coelho
  • há 14 minutos
  • 39 min de leitura

CAPÍTULO 8 - A OPORTUNIDADE DO SER HUMANO


ree




Autor: Antonio M.F.

Tradução: Luísa Coelho










“Aconteceu que, quando os Homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra e lhes nasceram filhas, viram os filhos de Deus que as filhas dos Homens eram formosas; e tomaram para si mulheres, de todas as que escolheram.

E disse Jeová: Não contenderá o meu espírito com o Homem para sempre, porquanto ele é carne; porém, os seus dias serão cento e vinte anos.

Havia gigantes na terra naqueles dias, e também depois, quando os filhos de Deus se chegaram às filhas dos Homens e elas lhes geraram filhos. Estes foram os valentes que, desde a antiguidade, foram varões de renome.

E viu Jeová que a maldade dos Homens era muita na terra, e que todo o desígnio dos pensamentos do coração deles era continuamente somente o mal.

E arrependeu-se Jeová de ter feito o Homem sobre a terra, e pesou-lhe no coração.

E disse Jeová: Apagarei de sobre a face da terra os Homens que criei, desde o Homem até ao animal, até ao réptil e até às aves do céu; porque me arrependo de os ter feito.

Porém Noé achou graça aos olhos de Jeová.”

La maldad de los hombres – Génesis 6:1-8

 

 

INTERPRETAÇÃO:


- “Aconteceu que, quando os Homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra”:

O processo da metafísica própria do Homem permite vislumbrar um ser humano com as características determinadas pela ação da Natureza. Aqui vemos o mundo manifestado da evolução das espécies.

- “e lhes nasceram filhas”:

Fica estabelecida a influência exercida pela chegada de Adão e Eva, o novo Homem criado por Deus mediante uma intervenção na estrutura do tálamo. Assim, desta maneira, a ação suprema da fisionomia exerce um influxo que vai dos filhos de Deus, produto da criação, para os filhos dos Homens, produto da evolução.

- “viram os filhos de Deus que as filhas dos Homens eram formosas; e tomaram para si mulheres, de todas as que escolheram”:

A natureza humana constitui o núcleo da expressão do TAO, e a arte mágica do Verbo substitui a evolução dia a dia e pode penetrar nela pelos próprios impulsos que atuam na consciência do Homem e que o guiam pelo caminho da metafísica.

O bem está sempre ancorado no fundo da mescla, de acordo com os ditames da Natureza, e faz evoluir a sua essência inata.

- “E disse Jeová: Não contenderá o meu espírito com o Homem para sempre, porquanto ele é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos”:

O espírito de Deus nada pode fazer perante a entrada dos deuses e dos seus demónios no Homem. A partir da queda do Homem começa a tomar forma a doutrina satânica, que lhe confere um estatuto mortal.

- “Havia gigantes na terra naqueles dias”:

Certas causas contribuíram para o fenómeno do crescimento. Os processos de interação da Natureza entre seres de diferentes graus evolutivos podem gerar estímulos hormonais. Trata-se aqui, neste caso, de uma sobre estimulação da G.H. (hormona do crescimento).

- “E disse Jeová: Apagarei de sobre a face da terra os Homens que criei.”:

À iniquidade do Homem, Deus responde com justiça.

- “desde o Homem até à besta”:

A Natureza, na sua obra, está longe de considerar a evolução metafísica como um elemento de universalidade e harmonia entre os seres que a compõem. Este processo evolutivo está imerso e obedece às próprias leis primárias de uma natureza selvagem, onde cada ser se move no âmbito de uma consciência limitada, lutando por sobreviver, ainda que seja à custa de outro. É por isso que vai e o come. É a lei da selva. É a lei onde predomina a “besta”. Esta “besta” não é mais do que a parte do ser disposta a acabar com o outro para a sua própria existência.

É preciso compreender que o que se vive na Natureza também se vive no organismo. Aqui, as inter-relações de sobrevivência estabelecem-se entre o sistema imunológico, que deve matar e eliminar os patógenos, ou, caso contrário, os patógenos acabarão por destruir o organismo.

Deus, na sua obra de ajudar os Homens, mostra-se mais resoluto no que diz respeito a potenciar o sistema imunológico, a “besta”. É por isso que, perante a maldade do Homem, Deus quer retratar-se da sua obra com ele, e destruir o Homem e a “besta”, a obra criada por Deus no sistema imunológico.

- “até ao réptil”:

A denominação de “réptil” tem traços comuns com o mundo terrestre, que são os que engendram os fenómenos que enchem o nosso mundo.

Para compreender o significado de “réptil”, este assenta numa conceção ancestral do comportamento dos répteis e no seu ênfase exagerado no desenvolvimento dos automatismos (cérebro com movimento e cognição autómata), muito distante do cérebro dos mamíferos, sempre disposto a criar situações novas dentro do amplo espectro da cognição e do movimento. Esta obra de Deus é capaz de produzir no tálamo automatismos mágicos que reproduzem a informação que temos fornecido ao organismo. Este “pequeno” órgão celeste é o melhor meio para manter o funcionamento de alguns sistemas, como, por exemplo, o sistema energético da puntura. Assim, com este automatismo, o sistema está dotado de uma forte carga inerente e não é necessário recorrer a pontos de acupuntura, gerando uma autogestão perpétua.

- “e até às aves do céu”:

Todas as aspirações facilitam o conhecimento das coisas, suscitando ao mesmo tempo o desenvolvimento da consciência, e o Eu Vital sente um permanente desassossego. Deste modo, a via para alcançar o Céu fica condicionada a estar livre de obcecações ilusórias e a que nos dediquemos à ação pura que a Roda da Vida nos oferece.

Mas sabemos que o véu resultante do corte dos fios do movimento em direção aos Céus está profundamente unido aos estereótipos. Estes atuam como uma ave que incuba o caminho para a perdição e a morte.

As “aves do céu” constituem os arquétipos metafísicos (ver Capítulo 6: “A conservação da vida”), criados por Deus no Homem. Assim, o sábio sabe ver a necessidade da Roda da Vida para que brotem as sementes dos arquétipos, para que depois “as aves do céu” (“Rio límpido de água da vida”, Apocalipse 22:1) as façam crescer.

 

Porém Noé achou graça aos olhos de Jeová.

Génesis 6:8

 

“Estas são as gerações de Noé; Noé, varão justo, era perfeito nas suas gerações; andou Noé com Deus.

E gerou Noé três filhos: Sem, Cam e Jafé.

E corrompeu-se a terra diante de Deus, e encheu-se a terra de violência.

E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.

Disse, pois, Deus a Noé: O fim de toda a carne é chegado perante mim, porque a terra está cheia de violência por causa deles; e eis que eu os destruirei juntamente com a terra.

Faze para ti uma arca de madeira de gofer; farás aposentos na arca e calafetar-la-ás com betume por dentro e por fora”.

Noé construye el arca - Génesis 6:9-14

 

INTERPRETAÇÃO:

- “Faze para ti uma arca de madeira de gofer”:

Poucas das palavras que se usam para o dilúvio universal podem interpretar-se à letra. A verdade deste relato bíblico encontra-se para além do entendimento humano. Para Deus, a palavra “gofer” tem um significado espontâneo de algo original. Na realidade, não existe nenhuma madeira de “gofer”. Ele emprega o termo metaforicamente, no sentido de construir algo com outras conotações e fora da interpretação literal.

- “farás aposentos na arca”:

A conceção que leva a descrever “aposentos” define-os como certas funções do tálamo que pertencem ao domínio da vida e que servem de guia para se afastar da doença e da morte.

- “e calafetar-la-ás com betume por dentro e por fora”:

Isto supõe a ação de salvaguardar a natureza dos aposentos, sem que possam sofrer qualquer dano.

(O betume é uma substância negra e viscosa derivada do alcatrão de hulha, da destilação da madeira ou do petróleo bruto, utilizada principalmente para impermeabilizar, vedar fendas, construir pavimentos de alta qualidade e como material aglutinante. Além disso, é usado na medicina tradicional, inclusive para tratar afeções da pele, e os músicos aplicam-no ao arco dos instrumentos de corda para produzir som).

 

 

“E desta maneira a farás: trezentos côvados será o comprimento da arca, cinquenta côvados a sua largura e trinta côvados a sua altura”.

Génesis 6:15

 

INTERPRETAÇÃO:

Um côvado são 45 centímetros. Portanto, as medidas da “arca” seriam:

Comprimento: 300 côvados; portanto, 300 x 45 cm fazem um total de 13.500 cm, ou seja, 135 metros.

Largura: 50 côvados; então, 50 x 45 cm são 2.250 cm, isto é, 22,5 metros.

Altura: 30 côvados; assim, 30 x 45 cm seriam 1.350 cm, o que corresponde a 13,5 metros.

Estas medidas são formulações metafóricas que fazem referência a um estado ótimo do espectro da energia fotónica, e que é vital para restabelecer a carga energética dos átomos do organismo. Este sistema é regido pelo Sistema Energético da Puntura. Trata-se aqui de estabelecer, na biomemória destas células-tronco neurais (estaminais), o padrão do espectro energético capaz de captar, através do microcosmo talâmico, energia fotónica do macrocosmos (luz solar) com estas características energéticas.

 

 4 TAO CONCIÊNCIA INFERIOR DA PUNTURA


ree

 

 As responsabilidades de cada eixo são as seguintes:

ree

- “trezentos côvados o comprimento da arca”:

(côvado = 45 centímetros; portanto, 300 côvados = 135 metros)

Isto é o que quer dizer: os cento e trinta e cinco metros referem-se ao comprimento de onda da energia fotónica (eixo B do 4TCI da PUNTURA).

Elementos de uma onda:

Se pudéssemos isolar um único ciclo de um movimento ondulatório, poderíamos nele distinguir os seguintes elementos e definir os seguintes conceitos:

ree

Ciclo: trajetória que descreve o movimento ondulatório entre duas interseções equivalentes e consecutivas.

Amplitude (A): distância máxima entre a linha de equilíbrio e um ponto do ciclo ondulatório (pico da crista).

Comprimento de onda (λ): distância existente entre dois pontos contíguos equivalentes do ciclo ondulatório (por conveniência, entre duas cristas consecutivas).

Frequência (f): número de vezes que um ciclo se repete por unidade de tempo. Mede-se em Hertz (Hz).

Velocidade de propagação (v): para as ondas eletromagnéticas luminosas é, aproximadamente, 3 x 10⁵ km/s.

Assim se explica que o tipo de comprimento de onda corresponda à onda média, que vai de 1 km a 100 m:

Espectro eletromagnético em relação aos comprimentos de onda:


ree

 

ree

- “cinquenta côvados a sua largura”:

(1 côvado = 45 centímetros; portanto, 50 côvados = 22,5 metros.).

Esta medida constitui a frequência da energia fotónica (ver “Elementos de uma onda”), correspondente ao 4 TCI da PUNTURA, eixo D.

- “e trinta côvados a sua altura”:

(1 codo = 45 centímetros; por tanto, 30 codos = 13’5 metros).

Esta medida constitui a magnitude ou potência da energia fotónica, 13,5 miliwatts (ver “Elementos de uma onda”, amplitude A), correspondente ao 4 TCI da PUNTURA, eixo F.

 

“Uma janela farás à arca, e a acabarás a um côvado de elevação pela parte de cima; e porás a porta da arca ao seu lado; e far-lhe-ás um piso inferior, um segundo e um terceiro”.

Génesis 6:16

 

INTERPRETAÇÃO:

- “Uma janela farás à arca”:

A natureza do átomo, com a sua carga energética correspondente, mantém o eletrão a orbitar em torno do núcleo (protões e neutrões), mas, se as subpartículas perdem a carga, o eletrão cai da sua órbita, anquilosa-se no núcleo e petrifica-se. Torna-se, pois, imprescindível e necessário que, para poder introduzir carga no átomo, seja primeiro preciso romper o anquilosamento. A “janela da arca” confere ao átomo a característica de estar livre, de não estar petrificado. É uma janela que se abre ao átomo para lhe poder dar vida.

- “e a acabarás a um côvado de elevação”:

Trata-se da fórmula correta de medir um estado vibratório. Assim, os sons são ondas que contêm uma intensidade específica, determinada pela energia cinética das partículas que vibram, e que está relacionada com a amplitude da onda.

Em estado de repouso, o movimento dos corpos é nulo. Mas, no momento, em que os corpos começam a mover-se, sejam partículas no ar ou corpos celestes (satélites, planetas, estrelas ou constelações), produzem-se estados vibracionais que se transmitem em forma de ondas. Assim, dependendo da amplitude da onda, esta exerce um efeito sobre a matéria, concretamente sobre o átomo, fazendo-o vibrar e, portanto, rompendo o seu anquilosamento.

O que se segue tem como ponto de partida o facto de que a amplitude da onda vibracional que move o átomo do organismo é de um côvado (45 cm) e corresponde, no quadro, ao eixo E, a magnitude ou potência da energia vibracional.

 

- “e porás a porta da arca ao seu lado”:

Cumpre uma função fundamental a frequência da onda. É preciso imaginar esta força como uma combinação ideal entre amplitude e frequência, capaz de romper a petrificação atómica.

A metáfora da porta é utilizada como uma entrada no mundo dos átomos fechados (petrificados).

No esquema (ou quadro) do 4 TCI da Puntura, essa característica (a frequência) corresponde ao eixo A, e é aí que se define uma frequência de 45 Hz (45 ciclos por segundo).

- “e far-lhe-ás um piso inferior, um segundo e um terceiro”:

Trata-se aqui de três tipos de tonalidades distintas, que conferem à onda uma funcionalidade específica, dependendo de o anquilosamento se encontrar no protão (em baixo), no neutrão (segundo) ou no eletrão (terceiro).

A essência do tom encerra em si a vacuidade que o caracteriza. Numa onda de tom grave, predomina este tipo de som (vibração) e pode ser representado na música pela colocação de acordes graves. Produz-se, assim, um vazio — uma vacuidade — do som agudo. Podemos, portanto, concluir que os tons graves atuam mais sobre os protões. No mundo do flamenco, os sons graves estão associados ao cante ‘jondo’, onde intervém o diafragma, que lhe confere essa peculiaridade. Executado fundamentalmente por cantores ciganos e alguns “payos” (não ciganos), o cante ‘jondo’ é, em geral, situado num dos dois polos do flamenco.

A nível cósmico, são as interações entre galáxias que produzem este tipo de vibrações graves, que são recolhidas pelos recetores do microcosmo talâmico e utilizadas pelo sistema energético da puntura para romper as petrificações dos protões.

Na onda com tons agudos, produz-se um vazio das vibrações graves. Os acordes situam-se em tons agudos e o efeito de rutura do anquilosamento incide sobre os eletrões, na terceira camada eletrónica (n=3). Também no mundo do flamenco, trata-se do tom de voz executado com a garganta, com conotações mais melódicas, mais próprias de cantores não ciganos, o que o situa no outro polo do flamenco.

A nível cósmico, são os movimentos de interação entre planetas a orbitar em torno das estrelas que geram este fluxo vibracional agudo.

Por último, existe o tom misto, que conjuga tons médios de graves e agudos, correspondentes à segunda camada (n=2), e que exercem um efeito de rutura sobre os neutrões.

A nível cósmico, estas tonalidades são produzidas pelo movimento da Lua; são igualmente recolhidas pelo microcosmo talâmico e ficam sob a regência do eixo C do 4TCI da puntura.

Perante a ênfase colocada por Deus na criação de um novo homem e o seu posterior arrependimento devido à maldade dos homens, gerou-se-lhe um desassossego permanente. O seu estado de ânimo interior não é dispersão alguma, mas um sentimento de fracasso perante o seu espírito, que havia contendido com o homem para o conduzir à vida eterna. Por isso, Deus recua e deseja desvincular-se da sua obra, recolocando o homem no contexto da natureza selvagem ou primária.

A maior falha do homem consiste em não saber apreciar a justiça. Esta perdeu-se no reino da empatia e passou a perseguir apenas finalidades egocêntricas.

A doutrina de Deus consiste, para o homem, no abandono do Eu individual e em colocar-se ao serviço dos necessitados; isto é, servir os outros e não se servir dos outros. Em troca disto, o homem alcançará a vida eterna. Amor e justiça são como via e virtude e não podem separar-se um do outro. Quem possui a justiça não tem egoísmo, nada possui para si, não tem coração próprio, mas faz seu os corações dos outros. 

Assim, é possível que, a partir da sua pessoa, família, região, estado e país, consiga integrá-lo como parte de si próprio.

Não agir perante as desigualdades faz parte de não ser justo. E agitar-se, apegar-se às trivialidades mundanas dos fazedores de um mundo onde se acumulam grandes riquezas para uns quantos, enquanto milhões de pessoas são pobres e passam fome, é a via do mundo de Satanás.

 

“Sairá uma vara do tronco de Jessé, e um rebento brotará das suas raízes.

Repousará sobre ele o Espírito de Jeová: espírito de sabedoria e de inteligência, espírito de conselho e de poder, espírito de conhecimento e de temor de Jeová.

E fá-lo-á entender diligente no temor de Jeová. Não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem arguirá segundo o que ouvirem os seus ouvidos; mas julgará com justiça os pobres e defenderá com equidade os mansos da terra; ferirá a terra com a vara da sua boca e, com o espírito dos seus lábios, matará o ímpio.

E será a justiça o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cingidor da sua cintura.”

Reinado justo del Mesías - Isaías 11:1-5

 

“E virei a vós para juízo; e serei testemunha pronta contra os feiticeiros e adúlteros, contra os que juram falsamente, e os que defraudam no seu salário o jornaleiro a viúva e o órfão, e contra os que fazem injustiça ao estrangeiro, não tendo temor de mim, diz Jeová dos Exércitos.”

El día del Juicio se acerca – Malaquías 3:5

 

“Então Jesus disse aos seus discípulos: Em verdade vos digo que dificilmente entrará um rico no reino dos céus.

Ainda vos digo: é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. 

Os seus discípulos, ouvindo isto, admiraram-se grandemente, dizendo: Quem poderá, pois, salvar-se?

E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível.

Então Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixámos tudo e te seguimos; que receberemos, pois?

E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que, na regeneração, quando o Filho do Homem se sentar no trono da sua glória, vós que me seguistes também vos sentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. 

E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes mais e herdará a vida eterna.

Porém muitos primeiros serão os últimos; e muitos últimos serão os primeiros”.

Mateo 19: 23-30

 

“Todos os que haviam crido estavam juntos e tinham em comum todas as coisas; vendiam as suas propriedades e os seus bens e repartiam-nos por todos, segundo a necessidade de cada um.

E, perseverando unânimes cada dia no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e simplicidade de coração”.

La vida de los primeros cristianos - Hechos 2:44-46

 

A ALTERAÇÃO CLIMÁTICA 

COMO SABEMOS QUE AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS SÃO REAIS?

· Existe evidência inequívoca de que a Terra está a aquecer a um ritmo sem precedentes. A atividade humana é a principal causa. Embora o clima da Terra tenha mudado ao longo da sua história, o aquecimento atual está a ocorrer a um ritmo não visto nos últimos 10 000 anos.

· Segundo o Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), “desde que começaram as avaliações científicas sistemáticas na década de 1970, a influência da atividade humana no aquecimento do sistema climático evoluiu de teoria a facto estabelecido”.

· A informação científica extraída de fontes naturais (como núcleos de gelo, rochas e anéis de árvores) e de equipamentos modernos (como satélites e instrumentos) mostra sinais de um clima em mudança.

· Desde o aumento da temperatura global até ao derretimento das camadas de gelo, a evidência do aquecimento do planeta é abundante.

 

A taxa de variação desde meados do século XX não tem precedentes em milénios.

O clima da Terra tem mudado ao longo da história. Só nos últimos 800 000 anos, ocorreram oito ciclos de glaciação e períodos mais quentes, e o fim da última glaciação, há cerca de 11 700 anos, marcou o início da era climática moderna e da civilização humana. A maioria destas alterações climáticas é atribuída a muito pequenas variações na órbita da Terra, que mudam a quantidade de energia solar que o nosso planeta recebe.

ree

“Este gráfico, com base na comparação entre amostras atmosféricas contidas em núcleos de gelo e medições diretas mais recentes, fornece evidência de que o CO₂ atmosférico aumentou desde a Revolução Industrial.”

Fontes: Lüthi, D., et al., 2008; Etheridge, D. M., et al., 2010; dados dos núcleos de gelo de Vostok / J. R. Petit et al.; registo de CO₂ de Mauna Loa (NOAA).

 

A tendência de aquecimento atual é diferente porque resulta claramente das atividades humanas desde meados do século XIX e avança a um ritmo não observado em muitos milénios recentes. É inegável que as atividades humanas produziram gases atmosféricos que retêm uma parte maior da energia do Sol no sistema da Terra. Essa energia adicional aqueceu a atmosfera, o oceano e a superfície terrestre e têm-se verificado mudanças rápidas e generalizadas na atmosfera, no oceano, na criosfera e na biosfera.

Os satélites em órbita terrestre e as novas tecnologias têm ajudado os cientistas a ver o panorama geral, reunindo muitos tipos diferentes de informação sobre o nosso planeta e o seu clima em todo o mundo. Estes dados, recolhidos ao longo de muitos anos, revelam os sinais e os padrões de um clima em mudança.

Os cientistas demonstraram, em meados do século XIX, a capacidade do dióxido de carbono e de outros gases para reter calor. Muitos dos instrumentos científicos que a NASA utiliza para estudar o nosso clima incidem sobre como esses gases afetam o movimento da radiação infravermelha através da atmosfera. Com base nos impactos medidos do aumento desses gases, não há dúvida de que o acréscimo dos níveis de gases com efeito de estufa aquece a Terra em resposta.


 ‘A evidência científica do aquecimento do sistema climático é inequívoca’

PAINEL INTERGOVERNAMENTAL SOBRE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS (IPCC) CLIMÁTICO

 

“Os núcleos de gelo extraídos da Gronelândia, da Antártida e dos glaciares das montanhas tropicais mostram que o clima da Terra responde às alterações nos níveis de gases com efeito de estufa. Também é possível encontrar evidência antiga nos anéis das árvores, nos sedimentos oceânicos, nos recifes de coral e nas camadas de rochas sedimentares. Essa evidência antiga, o paleoclima, revela que o aquecimento atual está a ocorrer aproximadamente 10 vezes mais rápido do que a taxa média de aquecimento após uma glaciação. O dióxido de carbono proveniente das atividades humanas está a aumentar a um ritmo cerca de 250 vezes superior ao das fontes naturais após a última Idade do Gelo.”

A evidência de alterações climáticas rápidas é convincente:

- A temperatura global está a aumentar

A temperatura média da superfície do planeta aumentou aproximadamente 2 graus Fahrenheit (1 grau Celsius) desde o final do século XIX, mudança impulsionada em grande medida pelo aumento das emissões de dióxido de carbono para a atmosfera e por outras atividades humanas. A maior parte do aquecimento ocorreu nos últimos 40 anos; os sete anos mais recentes têm sido os mais quentes. Os anos 2016 e 2020 estão empatados como os mais quentes registados.

- O oceano está a aquecer

O oceano absorveu grande parte deste aumento de calor, e os 100 metros superiores (cerca de 328 pés) do oceano apresentam um aquecimento superior a 0,6 graus Fahrenheit (0,33 graus Celsius) desde 1969. A Terra armazena 90 % da energia adicional no oceano.

- As camadas de gelo estão a reduzir-se.

As camadas de gelo da Gronelândia e da Antártida diminuíram em massa. Dados da missão Gravity Recovery and Climate Experiment (GRACE), da NASA, mostram que a Gronelândia perdeu, em média, 279 mil milhões de toneladas de gelo por ano entre 1993 e 2019, enquanto a Antártida perdeu cerca de 148 mil milhões de toneladas por ano.

- Os glaciares estão a desaparecer

Os glaciares estão em retração em quase todo o mundo, incluindo nos Alpes, Himalaia, Andes, Montanhas Rochosas, Alasca e África.

- A cobertura de neve está a diminuir

As observações por satélite revelam que a quantidade de neve na primavera no hemisfério norte diminuiu nas últimas cinco décadas e a neve está a derreter mais cedo.

- O nível do mar está a aumentar

O nível médio global do mar subiu cerca de 8 polegadas (20 centímetros) no último século. No entanto, a taxa nas últimas duas décadas é quase o dobro da do século passado e tem acelerado ligeiramente a cada ano.

- O gelo marinho do Ártico está a diminuir

Tanto a extensão como a espessura do gelo marinho do Ártico diminuíram rapidamente nas últimas décadas.

- Os eventos extremos estão a aumentar em frequência

O número de registos de temperaturas máximas nos Estados Unidos tem aumentado, enquanto o número de registos de temperaturas mínimas tem diminuído desde 1950. Os Estados Unidos também têm assistido a um crescimento do número de eventos de precipitação intensa.

- A acidificação dos oceanos está a aumentar

Desde o início da Revolução Industrial, a acidez das águas superficiais do oceano aumentou aproximadamente 30 %. Este aumento deve-se ao facto de os seres humanos emitirem mais dióxido de carbono para a atmosfera e, consequentemente, o oceano absorver mais. O oceano tem absorvido entre 20 % e 30 % das emissões antropogénicas totais de dióxido de carbono nas últimas décadas (entre 7,2 e 10,8 mil milhões de toneladas métricas por ano).”

Artigo da NASA: “Evidencia del Cambio Climático”

 

Os fenómenos atmosféricos adversos que estamos a registar há algum tempo (secas, chuvas torrenciais com inundações, etc.) devem-se às alterações climáticas.

 

As alterações climáticas são provocadas pela CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL.

  

Os gases poluentes que os seres humanos estão a emitir para a atmosfera são os seguintes:

 

·       CO: Monóxido de carbono;

·       CO2: Dióxido de carbono;

·       NO2: Dióxido de nitrogénio;

·       SOx: Óxidos de enxofre;

·       H2SO4: Ácido sulfúrico;

·       Outros.

 

A maioria deles deriva de combustíveis fósseis, como o carvão, o petróleo, etc.

Há outros gases poluentes que, há alguns anos, criaram um buraco na camada de ozono, sobretudo na Antártida, que, por terem deixado de ser utilizados, têm permitido a recuperação dessa camada.

A divisão imaginária do globo terrestre é:


ree

 

O vento: A circulação atmosférica produz-se pela combinação de línguas de ar que originam os diferentes tipos de ventos existentes no nosso planeta:

 

· As correntes ascendentes de ar quente, línguas de ar quente, nas zonas equatoriais, de baixa pressão.

·  As correntes frias, línguas de ar frio, descendentes polares, de alta pressão.

 

 Assim, dividimos imaginariamente o planeta em:


ree

 

Esta circulação atmosférica origina uma série de padrões de vento e outros fenómenos em todo o planeta.


ree

A chuva. A chuva produz-se pelo seguinte processo:

 

O Sol evapora água dos mares, oceanos, rios, etc., e forma as nuvens. Essas nuvens são arrastadas pelos ventos. Os ventos frios provocam anticiclones e os ventos quentes provocam ciclones. Uma vez no céu, as nuvens descarregam a sua água devido ao oxigénio, O₂, que as plantas fornecem em terra e o fitoplâncton no mar e nos oceanos. 

 

 A temperatura está a subir devido ao efeito de estufa produzido pelos poluentes que se concentram na troposfera e não deixam escapar o calor da Terra.

 

O aumento da temperatura é, globalmente, de um par de graus, mas concentra-se sobretudo nos trópicos e nos polos, onde pode chegar aos sete graus. São as regiões onde as alterações climáticas com tendência para a seca são mais acentuadas.

 

A órbita da Terra. A Terra orbita em torno do Sol, descrevendo uma elipse, e encontra-se à distância adequada do Sol para o desenvolvimento da vida.

 

ree

 

O que determina a órbita de um planeta? A órbita é determinada pela composição química do planeta e do Sol. O Sol é composto basicamente por hélio (He) e hidrogénio (H), e a Terra, à superfície, tem a camada de SIAL, silício e alumínio. A poluição está a modificar as percentagens na composição da Terra (N₂, dinitrogénio: de 78% para 84%; C, carbono: de 0–0,04% para 0,3%). Esta percentagem de carbono, subindo até 0,3%, teve como consequência que a Terra se aproximou do Sol cerca de 2.000 km, e continuará a aproximar-se.

A nova órbita está a alterar a flora, a fauna, o fitoplâncton nas águas, a massa florestal e a fitoterapia que usamos em tratamentos medicinais.

 

Se a composição mudasse, a órbita mudaria, modificando a nossa posição no Sistema Solar, tanto em relação ao Sol como ao restante dos planetas e satélites.

 

A sociedade tem de adotar tolerância zero à contaminação, porque disso depende a nossa vida e a do planeta.

 

O ozono. A molécula de ozono é composta por 3 átomos de oxigénio (O₃).

 

O ozono provém do oxigénio (O₂) que, sob o efeito dos raios solares, se transforma em O₃.

O2 + hv (raios solares) = O3

 

ree

 

 Atualmente, esta reação para a obtenção do ozono ocorre em cerca de 90% na estratosfera, chegando a 10% na troposfera.

 

No entanto, a concentração tolerável na zona mais próxima da superfície terrestre é, no máximo, de 6%, por ser altamente tóxico; por isso, estamos a respirar ozono acima do que é suportável.

 

O ozono atua como filtro que nos protege dos raios solares, para que não nos afetem na pele e nos vasos sanguíneos.

 

Entre os maiores efeitos dos raios solares nos seres humanos está a proliferação de diferentes tipos de cancro.

 

Os principais poluentes que destroem a camada de ozono estratosférico são os ESMOG fitoquímicos:

 

1. Clorofluorocarboneto (CFC): refrigerantes industriais;

2. Propelentes de aerossóis;

3. Brometo de metilo: Fungicidas.

 

Na Argentina, 90% dos fungicidas foram utilizados antes de serem proibidos.

 

Este buraco na camada de ozono produz nos seres humanos:

 

· Alterações cutáneas;

· Alterações dos esfíncteres capilares dos vasos sanguíneos que estão na superfície da pele.

 

Nas plantas produz as seguintes alterações:

 

· Fototropismo;

· Alteração dos princípios ativos da fitoterapia.

 

A fitoterapia é um complemento à puntura, que é a base dos nossos tratamentos:

·       Extratos, para o ADN;

·       Infusões, para os canais iónicos.

 

"O homem obedece à totalidade."

 

O clima. Os seis componentes do clima, em combinação com os sistemas associados são:


ree

 

Os trópicos são as zonas que apresentam o maior equilíbrio dos seis elementos do clima; por isso, são as melhores zonas para viver, onde se concentra a maior percentagem de habitantes.

 

Diziam os chineses que estes componentes são “energias perversas”.

 

Não são perversas; antes, potenciam todos os sistemas que pertencem a um mesmo grupo associado. Porém, se um sistema está deteriorado, esse componente torna-se, para o mesmo, energia perversa porque faz aflorar as patologias próprias do desequilíbrio.

 

O que torna as energias dos componentes do clima perversas?

 

1. Fármacos;

2. Açúcar branco;

3. Metais pesados;

4. Vacinas.

 

É imprescindível travarmos o processo de contaminação do planeta para evitar a sua destruição.

 

SANTOS E SÁBIOS: "São aqueles que conhecem as regras a cumprir."

 

Por causa dos poluentes, as vias biosintética alteram-se, o que provoca alterações nas enzimas e nos organelos.

 

Entre as exposições mais importantes que podemos fazer está a crítica à intervenção da mão do homem, que está a gerar uma alteração climática brutal e desastrosa para o desenvolvimento da vida no planeta. Todo este mal provém do facto de imperar uma desordem na Terra, que se desenvolve e se agrava progressivamente, afastando os seres humanos da vida natural. Uma boa dose de fármacos, vacinas e operações cirúrgicas, afastam do Senhor da Vida. O caminho por onde o sentido merma chama-se educação académica, tal como está concebida. A conceção da moral de hoje provoca no Homem uma infelicidade inerente e um fatalismo contínuo, decorrente da “magia negra” musical moderna, completamente tóxica, que corrói o núcleo da natureza humana e se passeia, soberanamente e de forma intensa, pelos meios de informação. Trata-se aqui de destruir o Homem, sobretudo para que este destrua a Natureza e a Terra.

 

“E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e [chegou] o tempo de julgar os mortos e de dar o galardão aos teus servos — os profetas —, aos santos e aos que temem o teu nome, aos pequenos e aos grandes, e de destruir os que destroem a Terra.”

Apocalipsis 11:18

 

 

O DILÚVIO

“E eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para destruir toda a carne em que há espírito de vida debaixo do céu; tudo o que há na terra perecerá.”

Génesis 6:17

 

INTERPRETAÇÃO:

- “E eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra”:

Aqui, a metáfora expõe-se sob a forma de dilúvio. Assim, o homem pode ser exterminado e despojado da sua essência mais profunda, ficando vinculado apenas aos longos processos evolutivos da Natureza, com o consequente perigo de se situar no contexto da natureza selvagem, sempre em guerra constante pelo domínio do outro e pela competição. Impõe-se procurar um homem exposto à inerência da Natureza, e não um homem provido e possuidor da Árvore da Ciência do Bem e do Mal. O influxo de ideias satânicas que o abordam através da Árvore da Ciência do Mal prevalece sobre toda a corrente que entra pela Árvore da Ciência do Bem, quando os hábitos do Homem se afastam da vida natural.

O conhecimento da metáfora é uma noção suprema da linguagem para a transmissão da Palavra de Deus para com o Homem, e já vimos, em capítulos anteriores, que o termo ‘água’, consoante o contexto, significa negatividade, destruição (cf. Apocalipse 12:12 e Apocalipse 21:1).

A descrição que se faz de destruir a terra tampouco corresponde de forma literal; refere-se à terra da criação, e não à terra da evolução. A graduação na ordem neurofisiológica talâmica que Deus imprime ao novo Homem, Adão e Eva, integra uma transformação acelerada para o conduzir à imortalidade. Come da Árvore da Vida e viverás para sempre.

“Mas estabelecerei a minha aliança contigo; e entrarás na arca, tu, os teus filhos, a tua mulher, e as mulheres dos teus filhos contigo”.

Génesis 6:18

 

Deus começa por considerar o princípio fundamental da sua obra e continua, em Noé, com a conceção do novo Homem, porque Noé achou graça aos olhos de Jeová, varão justo e perfeito nas suas gerações.

 

“E de tudo o que vive, de toda a carne, dois de cada espécie farás entrar na arca, para que tenham vida contigo; macho e fêmea serão.”

Génesis 6:19

 

Trata-se aqui de uma conceção da terra como elemento neurofisiológico criado por Deus no Homem, com disposições potenciais que engendram as sementes germinais de uma realidade e que permitem ao Homem alcançar a vida eterna, “que tenham vida”.

As forças primordiais de que surge a vida são aquelas que estão concebidas com determinadas funções neurofisiológicas. A terra é representada como uma flauta, e o sopro é o Céu, sendo este o grande flautista que faz brotar o mundo multicolorido da vida.

Também o mundo das manifestações do TAO é sempre o mundo dos dois polos. Se seguirmos a lei eterna e não ficarmos estagnados no invisível, chega-nos a iluminação que tudo penetra, e o facto de sabermos que os processos de cognição são, uns yang e outros yin, uns masculinos e outros femininos, uns ‘macho’ e outros ‘fêmea’, clarifica tudo.


ree

 

Exposição sumária da “terra”, Vis Medicatrix, VM, na Alquinatura:

1 VM: É um mapa somatotópico, registo ou disco rígido, de toda a informação da biomemória dos neurónios tronco que regem todos os sistemas neurofisiológicos. Atua como uma cópia de segurança.

2 VM: É a encarregada de apagar toda a informação falsa ou estereotipada que possa existir na biomemória.

3 VM: Rege e controla a informação da biomemória nos neurónios-tronco.

4 VM: A função deste sistema é libertar-nos dos recetores que o diabo utiliza para nos atacar, ao desorganizar os nossos sistemas ou enviando radiações (demónios).

5 VM: Corresponde ao Juiz corretor das alterações da moral. Este atua com radiações do tálamo, autocastigando-nos, podendo, assim, corrigir a conduta moral. Atualmente, este sistema encontra-se bloqueado pelo diabo.

6 VM: É o sistema que se utiliza na Alquinatura para testar e poder penetrar no mapa patológico e realizar um diagnóstico.

7 VM: Este sistema serve para a testagem da biomemória dos neurónios-tronco.

8 VM: Corrige as disfunções do 1 TCI. Este sistema rege as neurotrofinas. Estas são proteínas que captam as diferentes radiações fotónicas e vibracionais dos macrocosmos para poder regular os átomos.

9 VM: Corrige a disfunção do Sistema Energético da Puntura, vital para corrigir os átomos.

10 VM: Rege a Árvore da Ciência do Bem e do Mal, e a Árvore da Vida.

11 VM: Corrige as disfunções da 6 VM e 7 VM para testar doenças do mapa somatotópico das doenças e da biomemória.

12 VM: Conforma a informação da alma: a alma médica, a alma de casal, a alma familiar e dos amigos, a alma das sete igrejas e a alma das reencarnações.

Daqui resulta uma exposição clara e definida, a qual determina a vida, entendida esta como um estado permanente em que a doença e a morte são eliminadas.

 

“Das aves segundo a sua espécie, e das bestas segundo a sua espécie, de todo o réptil da terra segundo a sua espécie, dois de cada espécie entrarão contigo, para que tenham vida”.

Génesis 6:20

 

Procura-se salvaguardar o sentido e a sua força para existir na vida perpétua em Noé e na sua família, e destruir o resto dos Homens com o dilúvio.

 

“Toma contigo de todo o alimento que se come, e armazena-o; e servirá de sustento para ti e para eles.”

Génesis 6:21

 

O supremo tem um significado em que é comparado com a esfera da supraconsciência. Apreendê-lo produz um efeito sobre o mundo das manifestações. A obra serve para estabelecer uma ordem e transmitir o celestial ao ser humano. Foi assim que Deus criou os Céus no Homem, para que procure integrar-se candidamente no conjunto harmónico da metafísica e possa tornar-se um deus. As finalidades nascem do desejo, e este dedica-se a alimentar-se do Céu.

 

11 TCS da Virtude – A Supraconsciência (o alimento do Céu):


  1. Da Genialidade

  2. Dos Sentidos

  3. Da Ordem

  4. Da Essência

  5. Da Metafísica

  6. Das Seis Janelas do Céu

 

 1) Supraconsciência da GENIALIDADE: 


ree

 

2) Supraconsciência dos Sentidos: 


ree

 

3) Supraconsciência da Ordem: 


ree

 

4) Supraconsciência da Essência: 


ree

 

5) Supraconsciência da Metafísica: 


ree

 

6) Supraconsciência das Seis Janelas do Céu: 


ree

 

“E assim fez Noé; fez conforme a tudo o que Deus lhe ordenou.”

Génesis 6:22

 

O facto de aceder ao conhecimento do celestial abre as suas portas. Fá-lo teu e toma-o.

“Disse então Jeová a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca; porque a ti tenho visto justo diante de mim nesta geração.”

Génesis 7:1

Daqui se deduz que a moral faz com que os homens se aproximem de Deus.

 

De todo animal limpo tomarás sete pares, macho e fêmea; mas dos animais que não são limpos, um par, o macho e a sua fêmea.”.

Génesis 7:2


Poder-se-ia comparar esta metáfora do animal a estar sujeito ao Eu Vital de sobrevivência. Isto quer dizer: aumentar a capacidade da consciência para sustentar a vida, tal como o faz um animal.

No entanto, as oxidações e a deterioração que sofrem as células são a exclusiva fonte de todos os males e limitam a vida de todo o animal, incluindo o Homem. As milhares de desordens que existem no organismo e a deterioração que este sofre, à medida que vão passando os anos, fazem com que os processos de degeneração do organismo sejam mais potentes e mais rápidos do que a capacidade de que dispõe para se poder regenerar.

 

“E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, aqueles dias serão abreviados.”

Mateo 24:22

 

Por vezes, a deterioração orgânica cronifica-se de tal modo que os mecanismos de que o organismo dispõe para regenerar a função do órgão afetado tornam-se inúteis. Nesta obra, Deus provê ao Homem a maquinaria, «animal limpo», para evitar essas restrições nas funções orgânicas e, assim, abreviar os tempos de regeneração do organismo. Essa maquinaria são dois sistemas: um yin-fêmea e outro yang-macho, com funções neurofisiológicas capazes de gerar potenciais elétricos ótimos para pôr termo a essas restrições funcionais e, desta maneira, estabelecer a vida perpétua.

 

O Espírito da Natureza (Os Sete Animais Limpos – Fêmea):


ree

 

7 EN: A vida também tem de ser defendida de possíveis agressões físicas, sem esquecermos que devemos pertencer ao grande reino da paz e do diálogo. Este sistema emite uma série de ondas que afeta a visão do agressor, para o dissuadir.

 

“E eles responderam: «Afastai-vos dali»; e acrescentaram: «Veio este estranho para habitar entre nós, e pretende erguer-se como juiz? Agora te faremos mais mal do que a eles.» E praticavam grande violência contra o varão Ló, e aproximaram-se para arrombar a porta.

Então os varões estenderam a mão, e meteram Ló dentro de casa com eles, e fecharam a porta.

E aos homens que estavam à porta da casa feriram de cegueira, desde o menor até ao maior, de modo que se fatigavam procurando a porta.”

Sobre Sodoma y Gomorra, Lot y la ceguera – Génesis 19:9-11

 

O Espírito Vital (Os Sete Animais Limpos – Macho):


ree

7 EV: Tal como no 7 EN, só que neste caso afeta o ouvido do agressor.

 

- “mas dos animais que não são limpos, um par”:

Abandonar o caminho do sofrimento é o maior problema que se nos coloca. Os processos de cura não conhecem o sofrimento humano, nem a dor que advém das crises curativas. Perante isto, Deus constrói a doce via curativa, onde os processos de crise se mitigam.

Por outro lado, nessa multiplicidade de desordens patológicas de que o organismo padece, por não ser possível tratá-las ao mesmo tempo, somos conduzidos a um sofrimento constante devido à sintomatologia produzida por cada patologia. Para evitar tudo isto, Deus estabelece um mecanismo de adaptação patológica. A doença existe, mas não se sofre, ou o sofrimento é atenuado.


A metáfora de «animal não limpo» refere-se a um contexto de doença não resolutiva.


·  Aplicação terapêutica resolutiva: limpa, acaba com doenças.

·  Aplicação terapêutica paliativa ou adaptativa: não limpo, a doença mantém-se.

·  Aurículo: adaptação patológica, animal não limpo, yin-fêmea.

·  Quiro: crise curativa, animal não limpo, yang-macho.


A designação fêmea-macho refere-se às duas polaridades que interagem no organismo, em todos os seres do Universo. Chama-se yin-yang, sendo também conhecida como a lei dos contrários.

 

“Também das aves dos céus, sete pares, macho e fêmea, para conservar viva a espécie sobre a face da terra”.

Génesis 7:3

 

As pessoas iluminadas servem para estabelecer uma ordem, para transmitir o conhecimento e garantir a continuidade do fenómeno humano. Dispor do mundo das metáforas é compreender o significado das «aves do Céu», que seria como dizer: voar com a sabedoria do Céu. Este processo celestial torna possível que reconheçamos o fenómeno da consciência coletiva num grau muito elevado e que o desenvolvimento cognitivo ultrapassa o âmbito terrestre.

 

Canal da Consciência Coletiva (Aves do Céu – Fêmea):

 

ree

Poucas coisas se revelam tão impressionantes como a consciência coletiva. Possui funcionalidade própria e não necessita do consciente para atuar. Ela engendra, nutre, cuida, mantém e ampara todos os seres. Gera sem possuir, age sem reter, dá alento sem dominar. Quem possui a consciência coletiva tem dois tesouros: um, o de receber do outro as virtudes dessa natureza coletiva; o outro, o de as ofertar ao mundo coletivo.

Assim, para conhecer a sequência de um vírus, ou de qualquer outro patógeno mutado ou novo, e para que o nosso sistema imunológico o possa eliminar, só precisamos de estar dispostos a que outro no-la ceda — “imunidade coletiva”. Do mesmo modo, através da consciência coletiva, podemos trocar conhecimento em matéria de medicina, da vida social, da nossa atividade profissional, do desporto, da música, etc.

 

Canal Cognitivo (Aves do Céu– macho):


ree

O processo cognitivo é aquele que se relaciona com a aprendizagem do conhecimento humano ou animal, com base na razão ou no discernimento, tomando esta definição como verdade empírica, isto é, da vida. A expressão espanhola ‘llevo razón’ significa: ‘Eu tenho a verdade.’.

 

“E Noé fez conforme tudo o que Jeová lhe ordenara.

Noé tinha seiscentos anos quando o dilúvio das águas veio sobre a terra.”

Génesis 7:5-6

 

Nesse tempo, a natureza humana continha um potencial existencial graças à intervenção de Deus no Homem (processo criacionista). A purificação da Árvore da Vida havia gerado as expectativas da vida eterna. Mas, depois, com a queda do Homem (pecado original), as expectativas neurofisiológicas começaram a decrescer. Assim:

“E viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e chamou o seu nome Set.

E foram os dias de Adão, depois que gerou a Set, oitocentos anos; e gerou filhos e filhas”.

Génesis 5:3-4

 

Os cento e trinta anos de Adão são, na realidade, os anos que viveu; e os oitocentos anos referem-se ao seu potencial de vida naquele momento, que se teria cumprido se não tivesse pecado.

Aqui, os seiscentos anos de Noé referem-se também ao seu potencial de vida.

“E, por causa das águas do dilúvio, entrou Noé na arca, e com ele os seus filhos, a sua mulher e as mulheres dos seus filhos.

Dos animais limpos e dos animais que não eram limpos, e das aves, e de todo o que se arrasta sobre a terra, entraram de dois em dois com Noé na arca, macho e fêmea, como Deus ordenara a Noé.

E aconteceu que, ao sétimo dia, as águas do dilúvio vieram sobre a terra.

No ano seiscentos da vida de Noé, no segundo mês, aos dezassete dias do mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e abriram-se as comportas dos céus”.

Génesis 7:7-11

 

É importante reconhecer o gérmen das coisas. Para o Céu, “a água das fontes do grande abismo” é uma metáfora que remete para as condições em que fica o Homem: nascimento, desenvolvimento da vida até um máximo de cento e vinte anos e morte. Este último termo designa o abismo, isto é, a profundidade ilimitada e eterna.

 

“E houve chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites.                                                                                            

Nesse mesmo dia entraram na arca Noé, Sem, Cam e Jafé, filhos de Noé, a mulher de Noé e as três mulheres dos seus filhos com ele; eles, e todos os animais silvestres segundo as suas espécies, e todos os animais domesticados segundo as suas espécies, e todo o réptil que se arrasta sobre a terra segundo a sua espécie, e toda a ave segundo a sua espécie, e toda a ave de toda a espécie”.

Génesis 7:12-14

 

INTERPRETAÇÃO:

- “e todos os animais silvestres segundo as suas espécies”:

Originalmente, considera-se silvestre um animal selvagem, não domesticado. Também se podem considerar silvestres os elementos germinais que permanecem no organismo sem se terem manifestado, e que devem materializar-se e deixar de ser “selvagens” quando necessário, para passarem a integrar o âmbito “doméstico”. Este sistema do organismo desencadeia o impulso para que as sementes das células-tronco (células estaminais) venham à luz e nos permitam recuperar aquilo que perdemos ou que nunca tivemos.

 

8TCI de Genes Ativadores:

  1. Placa epifisária: crescimento

  2. Recuperação de dentes

  3. Recuperação do folículo piloso

  4. Recuperação de oócitos

  5. Proteínas cromáticas para a cor das íris

  6. Proteínas cromáticas para a cor do cabelo

 

- “e todos os animais domesticados segundo as suas espécies”:

O mundo das manifestações físicas não é mais do que o reflexo da estrutura genética. O eu físico deve refletir aquilo que Deus criou no Homem novo; isso deve-se ao tronco genético, para que permaneça a contemplação pura e íntegra da obra de Deus.

“Entraram, pois, com Noé na arca, de dois em dois, de toda a carne em que havia fôlego de vida.

E os que entraram, macho e fêmea, de toda a carne, entraram como Deus ordenara; e Jeová fechou-lhe a porta.

E o dilúvio durou quarenta dias sobre a terra; as águas cresceram, levantaram a arca, e ela elevou-se sobre a terra.

E as águas prevaleceram e cresceram grandemente sobre a terra; e a arca flutuava sobre a superfície das águas”.

Génesis 7:15-18

 

Isto pode interpretar-se à letra e considerar-se, de forma categórica, como algo claro e definido. Mas, tal como há luz, há sombra; e, tal como há aparência, há metáfora. Daí resulta que as águas não são mais do que a energia destruidora que despojava o Homem de toda a criação de Deus, exceto Noé e a sua família, que ela erguia. Quem assim maneja a vida só pode ser Deus; é Ele quem escolhe os seus objetivos. E o objetivo da arca era restabelecer as cargas dos átomos, alteradas pela chuva (radiações atómicas). Assim, os eletrões flutuavam sobre o núcleo, evitando o anquilosamento atómico que poderia extinguir a vida do sistema.

 

“E as águas subiram muito sobre a terra, e todos os altos montes que havia debaixo de todos os céus foram cobertos.

Quinze côvados acima subiram as águas, depois de terem sido cobertos os montes.

E morreu toda a carne que se movia sobre a terra, aves, gado e feras, e todo o réptil que se arrasta sobre a terra, e todo o Homem.

Tudo o que tinha alento de espírito de vida nas narinas, tudo o que havia na terra, morreu.

Assim foi destruído todo o ser que vivia sobre a face da terra, desde o homem até à besta, os répteis e as aves do céu; foram varridos da terra, e ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca.

E as águas prevaleceram sobre a terra cento e cinquenta dias”.

Génesis 7:19-24

 

Isto revela o modo como o dilúvio foi considerado eficaz, e como as radiações dos átomos banham por inteiro a vida em todos os sistemas que compõem a criação de Deus no Homem (Adão e Eva), e que está para além da própria evolução metafísica dos seres humanos (Darwin).

 

“E lembrou-Se Deus de Noé, e de todos os animais, e de todas as bestas que com ele estavam na arca; e fez Deus passar um vento sobre a terra, e as águas começaram a diminuir.

E fecharam-se as fontes do abismo e as comportas dos céus; e a chuva dos céus foi detida.

E as águas iam baixando gradualmente sobre a terra; e ao cabo de cento e cinquenta dias retiraram-se as águas.

E a arca repousou, no sétimo mês, aos dezassete dias do mês, sobre os montes de Ararat.

E as águas foram decrescendo até ao décimo mês; no décimo mês, ao primeiro dia do mês, descobriram-se os cumes dos montes.

E aconteceu que, ao cabo de quarenta dias, Noé abriu a janela da arca que tinha feito, e soltou um corvo, o qual saiu, indo e voltando, até que as águas se secaram de sobre a terra.

Depois soltou também uma pomba, para ver se as águas já se tinham retirado de sobre a face da terra.

Mas a pomba não encontrou lugar para pousar a planta do seu pé, e voltou para ele, para a arca, porque ainda havia águas sobre a face de toda a terra.

Então Noé estendeu a mão, tomou-a e recolheu-a para dentro da arca consigo.

Esperou ainda outros sete dias e tornou a enviar a pomba fora da arca.

E a pomba voltou a ele à tarde, e eis que trazia no bico uma folha nova de oliveira; e Noé compreendeu que as águas se haviam retirado de sobre a terra.

E esperou ainda outros sete dias, e enviou a pomba; mas ela já não voltou mais a ele.

E aconteceu que, no ano seiscentos e um de Noé, no primeiro mês, no primeiro dia do mês, as águas secaram de sobre a terra; e Noé tirou a cobertura da arca, olhou, e eis que a face da terra estava seca.

E, no segundo mês, aos vinte e sete dias do mês, a terra estava enxuta.

Então falou Deus a Noé, dizendo:

Sai da arca, tu, a tua mulher, os teus filhos e as mulheres dos teus filhos contigo.

Todos os animais que estão contigo, de toda a carne, de aves, de bestas e de todo o réptil que se arrasta sobre a terra, faz sair contigo; e que se espalhem pela terra, e frutifiquem e se multipliquem sobre a terra.

Então saíram Noé, os seus filhos, a sua mulher e as mulheres dos seus filhos com ele.

Todos os animais, todo o réptil e toda a ave, tudo o que se move sobre a terra segundo as suas espécies, saíram da arca.

E Noé edificou um altar a Jeová, e, tomando de todo animal limpo e de toda ave limpa, ofereceu holocausto sobre o altar.

E Jeová sentiu o suave cheiro, e disse em Seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do Homem; porque a intenção do coração do Homem é má desde a sua juventude; nem tornarei mais a destruir todo ser vivente, como tenho feito.

Enquanto a terra permanecer, não cessarão a sementeira e a ceifa, o frio e o calor, o verão e o inverno, e o dia e a noite.”

Génesis 8:1-22

 

Tratava-se de que a intervenção de Deus através do dilúvio não viesse a perturbar a Natureza da sua obra em Noé. Assim, num relato metafórico detalhado, o corvo representa o negro, que é sinónimo de escuridão, morte, abismo; e a pomba representa o Espírito Santo e a vida.

 

“E abençoou Deus a Noé e aos seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra.

O medo e o temor de vós estarão sobre todo animal da terra, e sobre toda ave dos céus, sobre tudo o que se move sobre a terra, e sobre todos os peixes do mar; em vossa mão são entregues.

Tudo quanto se move e vive servir-vos-á de alimento, assim como as ervas e as plantas verdes, tudo vos dei.

Porém carne com a sua vida, que é o seu sangue, não comereis.

Porque certamente exigirei o sangue das vossas vidas: da mão de todo animal o exigirei, e da mão do homem; da mão do varão, do seu irmão, exigirei a vida do Homem.

Aquele que derramar sangue de Homem, pelo Homem o seu sangue será derramado; porque à imagem de Deus foi feito o Homem.

Mas vós, frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra e multiplicai-vos nela.

E falou Deus a Noé e aos seus filhos com ele, dizendo: Eis que Eu estabeleço o Meu pacto convosco, e com a vossa descendência depois de vós, e com todo ser vivente que está convosco — aves, animais e todas as bestas da terra que estão convosco —, desde todos os que saíram da arca até a todo o animal da terra.

Estabelecerei o Meu pacto convosco, e não tornarei mais a exterminar toda a carne com as águas do dilúvio, nem haverá mais dilúvio para destruir a terra.

E disse Deus: Este é o sinal do pacto que Eu estabeleço entre Mim e vós, e todo ser vivente que está convosco, por gerações perpétuas:

Pus o Meu arco nas nuvens; o qual será por sinal do pacto entre Mim e a terra.

E acontecerá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, então o Meu arco se verá nas nuvens.

E eu me lembrarei do meu pacto, que há entre Mim e vós e todo ser vivente de toda a carne; e não haverá mais dilúvio de águas para destruir toda a carne.

Estará o arco nas nuvens, e eu o verei, e me lembrarei do pacto perpétuo entre Deus e todo ser vivente, com toda a carne que há sobre a terra.

Disse, pois, Deus a Noé: Este é o sinal do pacto que estabeleci entre mim e toda a carne que está sobre a terra”.

Pacto de Dios con Noé – Génesis 9:17

 

As duas regras mais importantes para o sagrado são: não matar para comer e respeitar a vida das pessoas, não incorrendo no assassínio nem sendo cúmplice dele. O Céu, o maior sentimento que conhece, é o amor pelos outros, e a sua purificação consiste em respeitar a vida, seja ela vegetal, animal ou humana.

 

A PRIMEIRA TROMBETA


“E os sete anjos que tinham as sete trombetas dispuseram-se a tocá-las.

O primeiro anjo tocou a trombeta, e houve granizo e fogo misturados com sangue, que foram lançados sobre a terra; e queimou-se a terça parte das árvores, e toda a erva verde foi queimada”.

Apocalipsis 8:6-7

 

INTERPRETACÃO:


- “granizo”:

É assim que a profecia designa a água congelada. No mapa celeste do 8 TCS, sistema que exerce controlo da doença (mapa somatotópico), uma das suas funções é que todas as intoxicações por agentes contaminantes, caso o organismo não as resolva, fiquem aqui registadas. A função do teste alquinaturista é penetrar nesta zona somatotópica das doenças e detetar as intoxicações produzidas, para assim poder tratá-las. Todavia, o mundo da magia negra diabólica dispõe de elementos precisos para bloquear ou obscurecer este sistema, pelo que o teste perde a sua funcionalidade. Identificar este recetor que impede o diagnóstico, e anulá-lo, é a finalidade desta profecia. Deste modo, a água, que representa o negativo, o mal, a doença, congela-se e transforma-se em granizo.

 

- “e fogo misturados com sangue”:

Fazer brotar o conhecimento, contemplar o invisível e escutar o inaudível estão para além da compreensão do ser; aprofundar a Natureza e saber criar ferramentas é a ação do mago do «fogo».

Entre as funções que existem para governar o reino da saúde, conta-se a ação da consciência médica. As ideias de que dispõe essa consciência médica são, na verdade, as que servem para estabelecer um bom diagnóstico e delinear o tratamento alquinaturista.

A obra de Deus influencia profundamente a grande ciência da medicina. Nela encontramos uma base metafísica, que serve para o entendimento de toda a estrutura do universo neurofisiológico e permite vislumbrar as conexões físicas, mentais, morais e espirituais.

Quase nada se conhece acerca das metáforas do Céu, e só o conhecimento delas faculta a entrada no universo celeste. Aqui, importa saber que o fogo se relaciona com o conhecimento, a sabedoria e a verdade.

 

“E concederei às minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de cilício.

Estas testemunhas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão de pé diante do Deus da terra.E, se alguém lhes quiser fazer mal, sai fogo da sua boca e devora os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que seja morto da mesma maneira”.

Apocalipsis 11:3-5

 

O conhecimento do médico alquinaturista é a fonte exclusiva para o tratamento de todos os males. Por isso, Deus provê o único artífice válido com o fogo, para caminhar da doença e da morte para a saúde e a vida.

O lugar onde reina a sintomatologia é aquele onde ocorrem as crises curativas. Assim, o início e o caminho da cura é a abertura da Caixa de Pandora. “Porque estreito e apertado é o caminho que leva à vida, e largo o caminho que vai à perdição”.

O influxo de desordens que imperam no organismo, milhares delas, constitui uma vaga de crises curativas, porque cada processo de manifestação de uma disfunção orgânica atua sempre por meio de uma reação do organismo sob a forma de sintoma, que se agrava. A metáfora do sangue remete para isto: dor, mal-estar, desordem, etc. E é assim que “o fogo se mistura com sangue”, pois a cura de uma desordem acarreta outra desordem. Esta é a metafísica alquinaturista da cura. Tudo o mais, dispensa-se.

- “que foram lançados sobre a terra”:

Aí reside o dragão, na Árvore da Ciência do Mal, e é daí que executa todos os seus movimentos. Ao mesmo tempo, reside também na Árvore da Ciência do Bem e na Árvore da Vida o controlo do celeste. Graças a isso, podemos combater as forças satânicas.

- “e queimou-se a terça parte das árvores”:

O maior problema para libertar-se de Satanás resulta de uma força primordial, dotada de disposições potenciais, que engendra energias e as faz entrar em ressonância com as doenças, dificultando, assim, a sua cura. Trata-se, aqui, de um recetor alojado em cada uma das doze zonas que compõem a Árvore da Ciência do Mal. Quanto à «terceira parte das árvores», devemos entender que duas partes das árvores correspondem ao bem, à Árvore da Ciência do Bem e à Árvore da Vida, e que uma terceira parte corresponde ao mal, à Árvore da Ciência do Mal. E é esta que deve ser queimada.

- “e toda a erva verde foi queimada”:

A consciência trabalha e os conhecimentos multiplicam-se. Aqui importa referir a energia primordial que nasce do Universo sob a forma de energia vibracional e fotónica. Contudo, essa energia deve ser administrada segundo a necessidade atómica, não se devendo captar mais do que o necessário, pois o excesso também decompõe o átomo. Um recetor do Maligno, instalado na Árvore da Ciência do Mal, provoca esta situação de plenitude atómica. A eliminação de «toda a erva verde» é uma metáfora que alude a essas energias cósmicas que estão na génese das radiações, e não às restantes radiações que Satanás utiliza, provenientes da Árvore da Ciência do Mal, entendendo-se que toda a árvore inicia o seu crescimento como planta ou erva. Compreende-se também «verde» como a energia no seu estado de matéria primária, que produz o átomo, matéria madura (árvore).

 

AÇÃO DO DRAGÃO PELO DESATAR DA PRIMEIRA TROMBETA


Aqui vemos o travo amargo que nos traz o encontro com o Senhor da Vida. Trata-se de que, a cada degrau que subimos rumo ao Céu, o dragão o cobra com um recetor que tem preparado para operar a sua magia negra.


Fustigação pelos recetores:


1.  Radiações acústicas em ultrassom

Motivo: Ter rompido o pacto de Deus com Noé (Génesis 9:3–5)

Efeito alvo sobre seis eixos do 10 TCI (seis sistemas neurofisiológicos)

2.  Radiações por “granizo”

3.  Radiações por “a terça parte das árvores”

4.  Radiações por “e toda a erva verde”

 

 

 
 
 

Comentários


bottom of page